“Este é sem dúvida o caso mais aviltante que já ocorreu na história do
mercado de capitais brasileiro e quiçá mundial. Uma absoluta afronta e
um total desrespeito não só com os investidores, mas com todos os
poderes constituídos no país”, afirmaram a CVM ( Comissão de Valores
Mobiliários) e o Ministério Público Federal (MPF) na petição responsável
pelo bloqueio dos bens da Laep (BOV:MILK11) e de seu acionista
controlador, Marcus Elias.
O desenrolar do processo movido contra a Laep pelo Ministério Público, que já levou ao cancelamento de uma operação de fusão com o grupo angolano Prosperity Overseas, procura esclarecer algumas atitudes tidas como de má fé tomadas pela empresa, como a emissão de ações em quantidades elevadas, que diluiu fortemente a participação de muitos acionistas, contrariando o princípio de que investidores têm prioridade na compra de novas ações lançadas no mercado. Os aumentos de capital, 12 entre 2002 e 2012, foram justificados como forma de levantar recursos para o pagamento de dívidas. O CVM e o MPF questionam a existência, de fato, dessas dívidas, ainda não comprovada pela MILK11.
A companhia enfrenta ainda, junto ao Bradesco, o BTG Pactual, a CVM e a BM&FBovespa, uma ação civil pública ajuizada pela Abrimec (Associação Brasileira dos Investidores em Mercado de Capitais). A ação é movida em prol dos cem acionistas mais lesados pela Laep, que reivindicam o ressarcimento de R$35 milhões oriundos dos aumentos de capital, e questiona o fato da sede ser localizada em Bermudas apesar de todos seus ativos residirem no Brasil, alegando que o objetivo da empreitada é o de burlar a lei brasileira. Os outros réus estão envolvidos no processo por darem aval à primeira emissão de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) em 2007 (Bradesco e BTG Pactual) e pela falta de zelo para com as informações dadas ao investidor (Bolsa e CVM).
O desenrolar do processo movido contra a Laep pelo Ministério Público, que já levou ao cancelamento de uma operação de fusão com o grupo angolano Prosperity Overseas, procura esclarecer algumas atitudes tidas como de má fé tomadas pela empresa, como a emissão de ações em quantidades elevadas, que diluiu fortemente a participação de muitos acionistas, contrariando o princípio de que investidores têm prioridade na compra de novas ações lançadas no mercado. Os aumentos de capital, 12 entre 2002 e 2012, foram justificados como forma de levantar recursos para o pagamento de dívidas. O CVM e o MPF questionam a existência, de fato, dessas dívidas, ainda não comprovada pela MILK11.
A companhia enfrenta ainda, junto ao Bradesco, o BTG Pactual, a CVM e a BM&FBovespa, uma ação civil pública ajuizada pela Abrimec (Associação Brasileira dos Investidores em Mercado de Capitais). A ação é movida em prol dos cem acionistas mais lesados pela Laep, que reivindicam o ressarcimento de R$35 milhões oriundos dos aumentos de capital, e questiona o fato da sede ser localizada em Bermudas apesar de todos seus ativos residirem no Brasil, alegando que o objetivo da empreitada é o de burlar a lei brasileira. Os outros réus estão envolvidos no processo por darem aval à primeira emissão de BDRs (Brazilian Depositary Receipts) em 2007 (Bradesco e BTG Pactual) e pela falta de zelo para com as informações dadas ao investidor (Bolsa e CVM).
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